Moisés terminou o campeonato paraense como ídolo da torcida. Era reverenciado pela fiel num cântico bíblico/ profano : " abriu o Mar Vermelho, ele atravessou, uhh, Moisés, é matador..." E o menino, que começou o Parazão voltando pra casa de van, recusando carona de torcedores, por pura vergonha, começava o Brasileiro sondado pelo time dos sonhos de todo aspirante à craque brasileiro.
Ontem, Moisés foi apresentado, enfim, como reforço do Santos Futebol Clube. Há mais de 1 mês, o tal cântico de adoração da torcida bicolor ao atacante velocista, foi trocado por reverências ao jovem 'traidor".Moisés sempre teve o direito de sonhar. Mas não tinha o direito de banalizar o clube que, afinal, lhe proporcionou viver tudo isso. E ontem, o novo menino da Vila parece ter confirmado a musiquinha entoada pela torcida nos últimos jogos do Paysandu, e pisou na bola dos deslumbrados antes mesmo de estrear.Quando chamado de " Neymar do Pará",Moisés fez beicinho e recusou o apelido. Tolinho...Nem sabe vislumbrar a projeção que isso teria para ele. Aliás, quando se trata de abrir a boca, Moisés deveria pensar mil vezes. Depois de se recusar em ser o " Neymar do Pará " ele ainda se negou a dar uma mensagem à torcida do Paysandu e se saiu com essa: " Dou graças a Deus que agora estou num clube grande , não mais no Paysandu. " Ainda bem que não foi só ele que saiu ganhando. Com a venda de 80% dos direitos federativos do jogador, o Paysandu saiu lucrando 600 mil reais e daqui há 2 jogos pode subir para a segunda divisão sem sentir falta do atacante. Portanto,que todos, inclusive o time da Vila Belmiro, possa comemorar e que o Neymar paraense brilhe , abençoado por todos os Santos. Isso, se ele jogar um pouco além do que sabe e falar menos. Afinal, o Neymar paraense deve honrar o apelido só no talento.Porque no time de Pelé, só reina um Neymar. Ainda bem para Moisés. Que o deus da bola e o ganso lhe dêem juízo.Se isso ainda é possível.
Apesar dele começar em um time que eu não sou fã, tenho que confesar, o Moisés é o cara... Torço muito por ele... Isso é ótimo ao futebol paraense, pra levantar de novo o que nos dar tanta alegria... Vamos lá Moisés, dar show e encantar o Brasil como o nosso irmão Ganso fez...
ResponderExcluirBjuxxxx Syanne, belissíma postagem...
Obrigada, " padrinho" do blog. Bjoos!
ResponderExcluirEle fez a escolha errada, era pra ter pelo menos
ResponderExcluirjogado o camp. brasileiro toodo, e ai
sim pensar em ir pro Santos, agora bora ver se
ele vai render algo por lá, mesmo tbm nao sendo
fã do time que o projetou, desejo a ele toda
a sorte possivel, beijo Syanne (:
Por: Emerson Nscmnt.
Ja vi isso antes com o albertinho da copa dos campeões.....e olha onde ele ta agora.....sou remista mais desde o Giovanni que sei que não vai mudar muita coisa aqui pelo Pará enuqanto essas diretorias amadoras só pensarem como amadores....
ResponderExcluiré só assistir os garotos irem embora e depois contratarem artista velhos ou operados(e caros) para encerrarem a carreira nos palcos paraenses
@pedrocostam
Ganso chegou ao Santos sem nenhum cartaz, e virou xodó da torcida. Giovanni também surgiu de repente, tornando-se um dos maiores ídolos da história do clube. Moisés, por sua vez, tem uma oportunidade única, aterrizando na Vila Belmiro com pinta de craque e grande apelo midiático. Mal foi regulazidado, já é cotado para estrear no ataque santista, na Série A, ao lado de nada menos que Neymar. Voltando alguns meses, veriamos o mesmo Moisés andando de van pela periferia de Belém. Ao mostrar seu talento, foi logo guindado ao time titular do Paysandu, que lhe deu, literalmente, casa, comida e roupa lavada. Hoje, com a visão turva por conta dos holofotes da imprensa, não consegue mais enxergar o passado, desdenhando do Clube que o projetou. Lastimável. Que Moisés seja feliz, e que reflita sobre as palavras de Aristóteles, para quem "a gratidão é o sentimento que mais depressa envelhece."
ResponderExcluir@romuloaug
Que Moisés, que nada. Quem vive abrindo mares vermelhos, azuis, alvi-azuis, roxos ou encarnados jornalismo adentro é Syanne Neno. Que bom poder lê-la (obrigado, Jânio Quadros) de novo como fazia todos os domingos, sequer me interessando pelo resto d'O Liberal. E lê-la (sai daqui, Jânio) no exato momento em que, meio perdido num hotel em Cruzeiro do Sul, Acre, leio a biografia de Nelson Rodrigues, inspirador de Syanne e pai de todos nós, que temos com o JORNALISMO ESPORTIVO (assim mesmo, bem grande)uma relação que envolve craques (fontes de informação) e cracks, de tanto que esse tipo de jornalismo vicia.
ResponderExcluirBem vinda de volta, Minduim, ao lugar de onde você nunca saiu.
Bjs.
Pascoal
E foi pautando uma briga de galo que minha história de amor com o jornalismo esportivo começou...Culpa tua, Pascoal! Muita saudade, Charlie Brown S2
ResponderExcluirPerfeito!
ResponderExcluirEle (Moisés) saiu correndo daqui por conta das forças do seu egoísmo, despreparo emocional, inexperiência e pura falta de personalidade. Que Deus ajude ele (apesar de tudo!), pois não é qualquer paraense que consegue uma chance dessas, mas que ele não se esqueça de muitos casos que foram e voltaram... a lista é grande... Wélber, Arinélson, Landu...
see ya